Período de Formação


“Rio Grande do Norte
Capital Natal
em cada esquina um poeta
em cada beco um jornal.”

(Adágio de autoria desconhecida)

Saudações, leitores e leitoras!


Esse espaço virtual foi pensado para reunir as vozes femininas da Literatura Potiguar. Para isso, utilizamos um critério amplo: catalogar as autoras nascidas ou não no Rio Grande do Norte, que contribuíram para a formação e o crescimento da literatura do Estado.

Avisamos de antemão que o Portal está em construção, haja vista que nossa equipe de pesquisa continua resgatando os nomes silenciados por motivos diversos. Noss lema: nenhuma a menos.

Nosso ponto de partida, que chamamos de marco zero, é o período mais árido, tendo em vista que os registros sobre o período são escassos. Nossa data de referência é o ano de 1830, quando a primeira escritora potiguar colaborou com os jornais da época, Nísia Floresta Brasileira Augusta.

Encontramos referências feitas por Câmara Cascudo a respeito de possíveis modinheiras, nossas primeiras trovadoras. Contudo sem registro escritos, mas apenas menções de uma produção cuja oralidade prevalecia, já que as mulheres e os pobre não tinham acesso à escolarização. De forma que, nossas primeiras manifestações literárias foram produzidas por mulheres cujas famílias faziam parte da elite da época.

Esperamos fazer desse espaço um memorial que trará partes de nossa identidade, servindo de referência para pesquisadores, estudantes e curiosos sobre a nossa cultura.

Nísia Floresta Brasileira Augusta é o pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nascida em Papari/RN, atual Nísia Floresta, no dia 12 de outubro de 1810. Educadora, ela revolucionou a educação brasileira ao pensar em escolas mistas e com o currículo equiparado para todas as pessoas, situação que a tornou alvo de críticas pelos conservadores da época.

Além de ser um destaque na educação, foi escritora, traduzindo uma obra que colaborou para a mudança da mentalidade das mulheres brasileiras, impulsionando-as na luta pelos direitos civis.